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Unidades de Urgência realizaram 2,9 milhões de atendimentos em 2017

znit

13:38 02/01/2018

Do início do ano até agora, as unidades da Rede de Urgência do Município, composta por seis Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e  quatro Centros Regionais de Saúde (CRSs),  realizaram 2.976,037,00 atendimentos médicos, o que representa um aumento de 6,07% em relação ao ano passado. Em números relativos, é como se cada cidadão campo-grandense tivesse sido atendido ao menos três vezes nestas unidades só em 2017, considerando que a população da Capital é de cerca de 870 mil habitantes.

Conforme análise de atendimentos feito junto à Coordenadoria de Urgência da Secretaria Municipal de Saúde (Sesau), no ano passado (2016), 2.806,037,00 pacientes foram atendidos nas dez unidades de urgência. Neste ano, foram contabilizados 2.976,423,00 atendimentos, ou seja, este ano quase 171 mil a mais do que o ano passado, ou o equivalente a 6,07% .

O número de procedimentos ( atendimento enfermagem, assistente social e outros) realizados nestas unidades também teve um crescimento acentuado, conforme o gráfico abaixo.

Em 2016 foram  3.123,854  e este ano chegou a 3.322,839, ou seja, um aumento de 6,37%.

Segundo o protocolo de Classificação de Risco Adulto, pacientes classificados como azul ou verde representam quase 60% do total do número de atendimentos. A maioria destes pacientes poderiam estar sendo atendidos em qualquer unidade básica de saúde, conforme explica o secretário municipal de Saúde Marcelo Vilela.

“Esse é o grande gargalho hoje da assistência. Você tem uma urgência sobrecarregada, em sua maioria por pacientes que poderiam ser atendidos na Atenção Básica, e também por uma demanda do interior do Estado que é cada vez mais crescente. Por esta razão, nós iniciamos um trabalho de reestruturação da Atenção Básica para garantir que esse paciente possa ser atendido perto de casa e desenvolvemos mecanismos de controle para saber quem entra e quem sai das nossas unidades a fim de nortear nossas ações”, disse.

De acordo com o secretário, dentre os mecanismos de controle, está a Sala de Situação, implantada em maio deste ano a fim de dinamizar o serviço e nortear as ações.

“Através da Sala de Situação é possível monitorar o fluxo de atendimento em tempo hábil e tomar as atitudes necessárias. Antes, nós não tínhamos esse acesso momentâneo e ficamos praticamente no escuro. Hoje, nós temos atualizados a cada 2 horas todo o fluxo de atendimento e demanda das unidades”, ressalta o secretário.

O monitoramento da assistência na Rede de Urgência é feito através de outras ferramentas,como: Atendimento Diário, Censo Situacional/Kanban, Busca Ativa do Serviço Social, Classificação de Risco e Médico Visitador) e outras ainda em fase de construção que contribuíram para um aumento do portfólio de informações a fim de garantir a avaliação de dados.

Tais ferramentas possibilitam ainda a reorganização, identificação e planejamento das estratégias de trabalho.

“Isso pode ampliar a capacidade da equipe de saúde em responder às demandas dos usuários, reduzindo a centralidade das consultas médicas e melhor utilizando o potencial dos demais trabalhadores de saúde”, diz Vilela.

Por fim, o secretário reforça que, apesar dos indicadores mostrarem que Campo Grande tem conseguido atender uma demanda cada vez maior, com índice de resolubilidade de até 70% dos casos, é preciso aprimorar e organizar o sistema,  tanto financeiramente, quanto à assistência, principalmente da demanda advinda do interior que representa cerca de 30% dos pacientes que estão nas UPAs e CRSs e precisam de encaminhamento para internação em um hospital.

Via CGNotícias

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