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Prefeitura promove campanha “Faça Bonito – Proteja nossas crianças e adolescentes”

Agora News MS

11:32 09/05/2018

Entre os dias 14 e 18 de maios, a Prefeitura de Campo Grande, por meio da Secretaria Municipal de Assistência Social (SAS) – com fundamento nas ações implementadas pelo Programa AEPETI – Ações Estratégicas do Programa de Erradicação do Trabalho Infantil – promove a Campanha de Enfrentamento à Violência Sexual de Crianças e Adolescentes, denominada nacionalmente como “Faça Bonito – Proteja Nossas Crianças e Adolescentes”, em parceria com a Funesp, Sectur, Conselho Tutelar, Cruz Vermelha, ONG Som e Vida, Companhia de Teatro Coletivo de Usina e Márcio – O Contador de Histórias (teatro de fantoches).

A campanha objetiva provocar a sociedade a se questionar sobre o problema de violência contra crianças e adolescentes e ao mesmo tempo estimular a denúncia, de forma que a sociedade assuma o compromisso na luta pelos direitos das crianças e adolescentes.

Nos dias 15, 16 e 17 de maio, nas regiões dos Creas Sul, Norte e Centro serão trabalhadas palestras, oficinas, peças teatrais, apresentações culturais e contação de histórias.

Já no dia 18, a partir das 8 horas, na Praça Ary Coelhoque fica na Avenida Afonso Pena entre as ruas 14 de Julho e 13 de Maioserão distribuídos materiais informativos alusivos à campanha, o.

O que é violência sexual?

Violência sexual é a violação de direitos, no sentido de abusar ou explorar o corpo e a sexualidade. A maioria das pessoas associa violência sexual ao ato de penetração forçada, quando, na verdade, a violência sexual infantil é muito mais ampla, gerando traumas devastadores em qualquer manifestação em que ela ocorra.

O abuso sexual é caracterizado pela utilização da sexualidade de uma criança ou adolescente para prática de qualquer ato de natureza sexual. Portanto, estão previstos em lei e são considerados como abuso: toque, beijos, carícia e aliciamento.

Podem ser sinais de abuso:

  • Perturbações no sono: a criança tem dificuldade para dormir ou fica com o sono agitado, podendo haver ainda pesadelos recorrentes.
  • Alimentação: o apetite pode aumentar ou diminuir.
  • Desempenho na escola: dificuldades de concentração, recusa na participação de atividades, queda no desempenho e aproveitamento escolar.
  • Mudanças de comportamento bruscas e repentinas: podem envolver desde o desinteresse por atividades que costumam lhe dar prazer, até regredir, recorrendo a comportamentos infantis que já havia abandonado, como voltar a chupar o dedo ou fazer xixi na cama. É comum também que apresentem medos que não possuíam antes, como medo do escuro. Nos desenhos, chama a atenção quando a criança, que nunca manifestou questões de sexualidade, passa a desenhar órgãos genitais, reproduções dela com expressão triste, posições sexuais, etc. O uso de palavras diferentes das aprendidas em casa para se referir às partes íntimas também é motivo de alerta.

O agressor nem sempre é um homem

Apesar de menos comum, mulheres também praticam violência sexual infantil. Dados da Polícia Federal revelam que a cada dez pedófilos, um é mulher. O que ocorre é que, em geral, as mulheres são denunciadas com menos frequência.

Como se proteger?

Antes de tudo, a prevenção começa ao se estabelecer uma base de confiança e segurança sólida da criança com os pais. Agressores sexuais tendem a buscar um perfil de crianças que sofram de baixa autoestima e insegurança, por serem mais manipuláveis. Quando a criança possui uma boa relação com os pais, diminui a chance de ser vista como um alvo fácil no olhar de um agressor.

Apoio e providências

Caso acredite que algo de errado esteja acontecendo com seu filho ou com uma criança que você conheça, não deixe de procurar a ajuda de um psicólogo para que seja feita uma avaliação. Esse é o caminho para oferecer um suporte emocional adequado, que permita a elaboração de traumas e a redução dos prejuízos.

Violência sexual é crime e deve ser sempre reportada às autoridades. Não é necessário ter certeza, ou ter testemunhado um fato! Se você suspeita de que algo possa estar errado, pode denunciar anonimamente através do Disque 100 (Disque Direitos Humanos), do número 180 ou recorrendo ao Conselho Tutelar mais próximo.

O Disque 100, serviço de telefonia gratuito do Governo Federal, é um canal de comunicação entre sociedade civil e poder público, sendo uma das ferramentas para denunciar o crime de abuso, violência e exploração sexual de crianças e adolescentes. O serviço funciona 24 horas, as ligações podem ser feitas de todo o Brasil por meio de discagem direta, gratuita e anônima.

Via: CG Notícias

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