Apoiadores dizem que não será “retrocesso”, mas sim uma garantia de transparência na votação

Carreata mobilizou diversos carros na manhã deste domingo (27) em Campo Grande, pedindo contagem pública de votos para eleições municipais e gerais. O ato começou no encontro da Avenida Afonso Pena com a Rua 25 de Dezembro, e terminou na Praça do Rádio Clube.

A médica Sirlei Ratier, de 72 anos, que coordena o grupo, defende que não seja um “retrocesso” essa medida, mas sim uma garantia de que os votos serão contados “da forma correta”. “Não é o voto de cédula, mas sim uma contagem feita pelos próprios responsáveis pela urna depois”.

Segundo, ela, o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) tem poder de definir o resultado de uma eleição sem considerar o que de fato teria sido votado nas urnas. “Sem a contagem pública o TSE pode decidir sozinho, em quatro paredes, quem vai comandar. Temos que tirar esse poder deles”, destaca.

A professora Deyse Marques, de 40 anos, comenta que nunca participou de eleições com voto impresso, que parou de ser feita no País na década de 1990, mas defende que seja a melhor forma de apurar as eleições. “É a melhor forma de você saber que quem você votou de fato vai ser eleito”.

Diversos manifestantes usavam bandeiras do Brasil e vestiam uniformes da CBF (Confederação Brasileira de Futebol). Vários afirmaram que a manifestação não se tratava de um ato partidário.

Como cidadão, também se fez presente o deputado estadual João Henrique Catan, do PL, que discursou e chegou a ser aplaudido pelos apoiadores do manifesto.

Conforme apurou a reportagem, não havia policiamento e nenhuma via pública teve de ser interditada por equipes de trânsito. A mobilização de dispersou por volta das 10h30.

Créditos info: CGNews