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Mais de 1 milhão de pessoas receberam atendimento na Rede de Atenção Básica em 2017

znit

13:35 05/01/2018

Levantamento feito junto a dados da Coordenadoria de Atenção Básica apontou que mais de 1 milhão de pessoas foram atendidas nas unidades da Rede de Atenção Básica durante o ano de 2017. Os números levam em conta dados disponibilizados no sistema eletrônico referente aos atendimentos feitos de janeiro a novembro do ano passado, o que sugere que a quantidade é ainda maior.

A Rede de Atenção Básica é composta por 74 unidades, sendo 24 Unidades Básicas de Saúde (UBS), 42 Unidades Básicas de Saúde da Família (UBSF), 05 Policlínicas Odontológicas e 03 Ônibus para atendimento Odontológico – Odontomóvel, que fazem parte da Assistência Odontológica.

De acordo com os gráficos abaixo, em 2017, somente nas UBSs e UBSFs,  foram realizados 778.750 atendimentos e 1.349.279,00 procedimentos.

A Assistência Odontológica corresponde a 112 mil atendimentos e 394 mil procedimentos.

Conforme informações da Coordenadoria, as UBSs atuam com 72 Equipes de Agentes Comunitários de Saúde e as UBSFs dispõem de 101 Equipes de Saúde da Família e 100 Equipes de Saúde Bucal. A cobertura populacional pela Atenção Básica é de 43,69% (Fonte: Sistema E-Gestor-Outubro/2017).

A Rede de Atenção Básica conta ainda com 07 Equipes de Núcleo de Apoio à Saúde da Família, 01 Equipe de Consultório na Rua e 02 Equipes de Saúde no Sistema Prisional.

Reestruturação

Ao longo do ano de 2017, a Rede de Atenção Básica passou por um processo de fortalecimento e reestruturação e foi iniciada a implantação do atendimento a chamada demanda espontânea.

Implantado inicialmente em dez unidades, o acolhimento da  espontânea tem garantido um atendimento mais acessível, rápido e humanizado aos usurários da Rede Pública de Saúde de Campo Grande.

As equipes receberam qualificação com base em normativas do Ministério da Saúde, que determina que as unidades básicas de saúde (UBSs) estejam com as portas abertas para atender a demanda da população. Esse processo de reestruturação é o ponta pé inicial para o funcionamento da chamada “Clínica da Família”.

O objetivo do acolhimento à demanda espontânea é construir o histórico de vínculo entre os usuários e os profissionais, ouvir as necessidades dos pacientes, prestar o atendimento adequado em todas as situações de complicações de saúde como, por exemplo, febre branda ou alta, dores agudas ou crônicas, luxações ou fraturas e outras demandas.

“Temos que desconstruir a imagem de que a UBS só serve para o usuário realizar consultas programadas e quando estiver em estado mais agravado deve procurar a uma unidade de pronto atendimento. As unidades básicas podem atender os casos agudos, como dores crônicas, febres, náuseas, dores de cabeça e muitas outras complicações”, disse o coordenador da Rede de Atenção Básica, Gabriel Valdes.

As demandas espontâneas são de usuários que procuram as UBSs sem consultas agendadas, mas que necessitam de atendimento. Sendo assim, podem ser cuidados na atenção básica, por exemplo, tanto um portador de hipertensão arterial como alguém com gastrite. Além disso, a ampliação de acesso se dá, também, uma vez que contempla adequadamente tanto a agenda programada quanto a demanda espontânea, abordando-se cada uma dessas situações segundo as especificidades de suas dinâmicas e tempos.

Via CGNotícias

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