Mais de 1,9 mil vagas em escolas que oferecem o Ensino Médico em tempo integral na Rede Estadual de Ensino de Mato Grosso do Sul ainda precisam ser preenchidas. Para o próximo ano letivo, a Secretaria de Estado de Educação (SED), aumentou de 5.865 para 7.784, ou seja, mais de 32% a quantidade de vagas nestas unidades.

Porém, até agora, 25% do total oferecido, 1.946,continuam disponíveis na Capital e outros 13 municípios do interior – inclusive a primeira escola indígena de tempo integral, que será inaugurada em Caarapó. Também é prevista ampliação do número de vagas para o Ensino Médio integrado ao profissionalizante, onde além das aulas convencionais o aluno faz um curso técnico e já sai preparado para o mercado de trabalho.

O prazo de pré-matrícula, tanto para o Ensino Médio integral, profissionalizante e outras modalidades oferecidas vai até segunda-feira (31) pelo site da Matrícula Digital ou pelo telefone 08006470028. A designação sai no dia 6 de janeiro.

Com dois anos de atraso a quantidade de escolas que oferecem ensino integram também aumentou, de 16 para 28. Em novembro de 2016 a pasta anunciou que pretendia colocar 21 escolas integrais em funcionamento no ano seguinte (2017), mas apenas 12 funcionaram em Campo Grande, Corumbá, Dourados, Maracaju e Naviraí.

E este ano passaram a ser 16 escolas integrais na Capital e mais cinco cidades do interior. Agora, de acordo com a SED serão 12 escolas com o Ensino Médio em tempo integral em Campo Grande e 16 no interior.

“Para a implementação no Ensino Médio em Tempo Integral “Escola da Autoria”, as escolas passam por algumas adaptações e, quando existe a necessidade do reordenamento das vagas ofertadas, os estudantes possuem o direito garantido da terminalidade, que consiste na conclusão da atual etapa de ensino.

Em todos os casos, as unidades passam por um longo período de análise antes do início da implementação das turmas integrais”, explicou e nota a secretaria.

O programa da Escola da Autoria, iniciado em 2015, provocou a queda no índice de evasão escolar, de acordo com a secretaria. “Antes do atual modelo, detectamos índices próximos à 20%. Hoje, esse mesmo índice está em 2.3%”, explicou em nota a SED.

Via Correio do Estado