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Aos 61 anos, Paulo do Radinho morre e deixa lembranças de cidadão ilustre da Capital Morena

Agora News MS

10:43 31/05/2021

ícone da capital morreu neste domingo 30 de maio.

Há 24 anos, quando Paulo começou a dançar pelas ruas de Campo Grande, ninguém seria capaz de dizer que um dos maiores ídolos da cidade não seria cantor ou artista de cinema, mas um funcionário público amante das ruas.

 

E foi por conta de mazela digna de grande cidade que Paulo começou a dançar por aí. No dia 25 de dezembro de 1996, ele chorava as magoas de passar o dia de Natal longe da família. “Estava abatido de mais neste dia e saí com meu radinho por aí, quando ofereceram na rádio uma música para mim”, relembra. Quando os primeiros acordes de “Para Dizer Adeus” dos Titãs soaram as lágrimas já estavam escorrendo dos olhos de Paulo, mas mesmo assim ele começou a dançar.

 

Ele estava intubado desde o dia 4 de abril após desmaiar durante crise de hipoglicemia.

Internação – A vida de Paulinho virou de ponta cabeça depois de desmaiar durante uma crise de hipoglicemia e ser encontrado desacordado no apartamento onde mora em Campo Grande. Ele foi levado para o Hospital El Kadri, onde pegou pneumonia, mas teve alta depois de 38 dias internado.

Após sair do hospital, ele foi para Jardim, 233 quilômetros de Campo Grande. Na cidade, ficou na casa da sua irmã Maria Olinda da Silva Baptista, contudo um dia depois de chegar no local, passou mal e desmaiou novamente durante outra crise de hipoglicemia.

Sem vaga no hospital da cidade, ele foi colocado numa UTI (Unidade de Terapia Intensiva) móvel e levado para o Hospital do Pênfigo de Campo Grande, onde foi intubado e contraiu pela segunda vez pneumonia.

 

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