80 militares seguem diretamente envolvidos nas operações de combate com apoio do GOA, além de policiais militares que atuam no suporte aéreo

Há 70 dias, equipes do CBMMS (Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso do Sul) chegavam a região do Pantanal para combater os incêndios florestais e conscientizar a população sobre os riscos de queimadas.

Desde então, 80 militares seguem diretamente envolvidos nas operações de combate com apoio do GOA (Grupamento de Operações Aéreas), além de policiais militares que atuam no suporte aéreo.

As ações de combate aos incêndios florestais da região contam, pela primeira vez, com o suporte de equipes do Corpo de Bombeiros em 13 bases localizadas em diferentes áreas do Pantanal.

Os locais têm servido de suporte para os bombeiros e equipamentos durante a temporada do fogo, que normalmente se concentra entre julho e outubro, mas que este ano, já registra grandes incêndios desde janeiro.

Isso tem acontecido devido ao período de estiagem que Mato Grosso do Sul tem enfrentado desde dezembro de 2023.

Monitoramento

Além do trabalho presencial dos bombeiros, todo o Estado tem sido monitorado via satélite com uso de plataformas da Nasa – agência do governo dos Estados Unidos -, Polícia Federal, Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) e Imasul (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul), além de tecnologia de navegação, dados e inteligência artificial, e ainda apoio de aeronaves.

Até sexta-feira (7), os incêndios no Forte Coimbra permaneciam ativos. A área queimada já é de 559 hectares.

Já na região próxima à cidade de Corumbá, onde 7,4 mil hectares foram atingidos, a guarnição contou com auxílio da aeronave Harpia 01 para deslocar ao combate, já que a área é alagada e de difícil acesso.

Um novo foco de incêndio, na região de Caimasul – com área queimada de 771 hectares –, também recebeu uma equipe para reconhecimento e combate ao incêndio.