De Cavani a Agustín Álvarez, jovens e veteranos estrangeiros expõem falta de centroavantes brasileiros
11:44 14/12/2021
Yuri Alberto pode deixar o Internacional para o exterior, Kaio Jorge está na reserva da Juventus e clubes do Brasil só procuram por centroavantes nascidos em outros países da América do Sul
Diego Costa está no Atlético e foi oferecido ao Corinthians. Nascido em Lagarto, Sergipe, naturalizou-se espanhol, por ter mais perspectiva de jogar pela seleção da Espanha do que do Brasil, num período em que a seleção brasileira tinha Fred e Jô. Já não era tempo de Ronaldo nem Romário, Diego Costa foi convocado por Felipão, mas julgou ter mais chance de jogar pela Espanha, seu país por adoção, do que no Brasil, sua nação de nascimento.
Hoje, a seleção tem Firmino, Gabigol, pode ter Pedro, tem Matheus Cunha, o craque do Brasileirão é Hulk, todos grandes atacantes, nenhum disponível no mercado para clubes do país. O Corinthians fala sobre o uruguaio Cavani, se rescindir seu contrato com o Manchester United, o Palmeiras cogitou Adrián Álvarez, mas pensa num atacante mais jovem. Discutiu-se Valentin Castellanos, mas pode ser Arezo, do River Plate, do Uruguai.–:–/–:–
Aos 20 min do 2º tempo – finalização errada de Edinson Cavani do Uruguai contra a Colômbia
Quem tem centroavante está feliz ou pensa em vender. Caso do Internacional, que pretende manter Yuri Alberto, mas pode receber proposta do futebol italiano. Do Santos, saiu Kaio Jorge, para a Juventus, onde jogou apenas sete partidas oficiais. Aparentemente, o mercado brasileiro não pensa em repatriá-lo, por empréstimo.
Os estrangeiros, sul-americanos, são as melhores apostas de mercado. Poucos. Não seria fácil tirar Julian Álvarez, do River Plate, da Argentina. Não é simples concorrer por Agustín Álvares, do Peñarol, que pode vir. Mais difícil é descobrir um grande nome do Brasil.
Lembra quando havia Reinaldo, Careca, Romário, Ronaldo? É justo pensar sobre as razões de o Brasil não estar revelando grandes centroavantes.
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